Thriller: Um Filme Cruel (Thriller, en Grym Film - 1974)

Sinopse: Frigga vive com seus pais numa fazenda. Incapaz de falar devido a um trauma de infância, a jovem passa a participar de sessões de terapia. Um dia, após perder o ônibus, cai na lábia de um aparentemente educado rapaz, que a droga e a transforma numa prostituta para sustentar seu vício em heroína. Com o dinheiro ganho na vida fácil, Frigga inicia seu treinamento, esperando o momento certo de iniciar uma cruel vingança.

Comentários: "The roughest revenge movie ever made". Não, Tarantino não estava falando do seu overhypado Kill Bill. Falava de Thriller, este interessante e chocante filme da década de setenta que retrata com maestria a vingança, de uma forma quase poética.
Tudo começa quando Madeleine ainda criança é assediada por um velho pedófilo, e desde então nunca mais pronunciou uma palavra sequer. Já jovem (e MUITO bonita, diga-se de passagem) ela um dia indo pegar o ônibus para tirar seu dia de folga aceita carona de um cavalheiro aparentemente muito confiável. Papo vai, papo vem ele a leva para sua casa a dopa e a vicia em heroína. Sendo assim ela deve se prostituir para poder controlar seu vício, e então senhoras e senhores no seu primeiro cliente ela dá uns arranhões no rosto e paga por isso tendo o olho vazado explicitamente, fazendo a cena de Zombie, um filme da Xuxa de tão real que pareçe. Então com essa ela resolve se comportar e acaba atendendo seus clientes tudo on-screen também, se sexo explícito o choca tá dado o recado. E com o dinheiro ganho na vida paga aulas de karatê, tiro e automobilismo para um dia poder se vingar do homem que fez tudo isto aconteçer.
Uma peróla dessas só devia provir dos anos 70, violência, putaria e Cristina Lindberg, o que mais se pode esperar clássico com "C" maiúsculo do gênero rape e revenge, tanto que muito do Kill Bill foi "inspirado" nesse filme.
E por incrível que pareça o filme não é sensacionalista como muitos devam pensar, tudo no filme está para voce sentir nojo do que a pobre menina passa e torçer para ela matar da forma mais violenta possível seu cafetão indesejado.
Falando em matar, as mortes são um show a parte, todas filmadas em câmera lenta, com uma trilha que fica batendo na sua mente. Sem contar da fotografia que para uma película violentíssima setentista é impecável, um lançe com cores que só vendo para crer.
Carlinhos

Direção:
Bo Arne Vibenius
Elenco:
Christina Lindberg
Heinz Hopf


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